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Seduto sulla soglia di casa un filologo meditava sulla evoluzione delle parole. Di fronte c’era un burrone. Certi anni dentro vi cadeva una parola. Allora il filologo ritirava la rete e ricuperava la parola caduta. Non so se questo fosse dovuto alla difficoltà estrema del ricupero o alla solitudine estrema del suo lavoro. 137
Sentano à porta de casa um filólogo meditava sobre a evolução das palavras. Em frente havia um precipício. De tantos em tantos anos caía lá uma palava. Então o filólogo retirava a rede e colhia a palava caída. Não sei se isso se devia à estrema dificuldade da recolha se à estrema solidão do seu trabalho.